terça-feira, 13 de maio de 2008

Unir o que está separado

[Reenvio para aqui, com pequenas alterações, o post que coloquei no site do PangeaDay @ IST, no dia 8/Maio, e que serve para lançar o follow up do evento neste blog]

Um grupo de estudantes do LAGE2 do IST/Taguspark, mas incluindo também estudantes da Alameda, que se voluntariou para a tarefa, está agora a fazer os últimos esforços organizativos para vos receber condignamente no próximo dia 10 de Maio, Sábado, para nos ligarmos num pequeno convívio, a partir das 16H30 e, entre as 19H e as 23H, também a muitos milhões de pessoas de todo o mundo para a transmissão do evento designado por PANGEA DAY.

Desde que tive conhecimento deste evento, que se realiza sob o nome do continente primitivo que depois se terá separado, entendi-o na perspectiva de "Unir o que está separado", ultrapassando barreiras de continentes, nacionalidades, raças, credos , géneros, etc. Nesse sentido, valores como a paz, a solidariedade, a interculturalidade e, já agora, uma preocupação ecológica que nos permita salvar o planeta onde vivemos, vêem imediatamente ao espírito.

Mas, como acredito que, em certas matérias, devemos pensar globalmente, mas actuar também localmente, dei por mim a pensar em coisas mais limitadas, mas igualmente importantes, que podem ser colocadas sob o mesmo lema: Unir o que está separado.

Para começar, desde logo, todos temos dois compartimentos separados nas nossas vidas: o profissional e o pessoal. Porque não trazermos ao nosso local de trabalho as nossas famílias e amigos, e começar a unir o que (nas nossas vidas e nas nossas cabeças) está separado?

Em segundo lugar, porque não unir dois campi do IST que se estão progressivamente a separar e que, embora tenham estudantes, docentes e funcionários feitos da mesmo massa (afinal somos todos seres humanos), se desconhecem, quando não se antagonizam mesmo? A decisão dos órgãos centrais do IST de apoiar a iniciativa e a realizar apenas no Taguspark vem nesta importante direcção.

Em terceiro lugar, porque não trazer ao campus Universitário pessoas das empresas em volta, do que deveria ser uma Parque de Ciência e Tecnologia, mas pouco explora das possibilidades de contactos inter-organizacionais, sem os quais nenhum Parque potencia a geração de diálogos, de conhecimentos e de oportunidades de colaboração que a co-presença no Parque, só por si, não garante?

E, mais geralmente porque não alargar a nossa intervenção à região circum-vizinha, em especial ao Concelho de Oeiras, e às organizações e aos cidadãos com que nos cruzamos e de onde provem uma parte significativa dos nossos alunos?

Finalmente, cada um pode juntar a isto muitas outras formas que equacione e valorize e que se insiram neste mesmo lema: unir o que está separado.

E, tudo isso, no quadro de uma iniciativa que se alarga às dimensões inicialmente referidas: a defesa da paz, da solidariedade, da colaboração entre culturas, de uma mundivivência solidária e ecologicamente preocupada.

Estou convicto que o Pangea Day tem condições para se vir a repetir anualmente, com um significado que progressivamente se aprofunde e que transforme para melhor a vida neste planeta que, pelo menos de momento, é o único que temos.

Não é este um projecto aliciante?


Artur Ferreira da Silva
Professor Associado Convidado do IST,
Coordenador do LAGE2-do IST/Taguspark

Taguspark, 08 de Maio de 2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Importante

Novo Site http://friendsofpangeaday.tagus.ist.utl.pt/